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Lisboa discute cedências para centros de saúde Imprimir E-mail

Público, 23.06.2009

A Câmara de Lisboa vai ceder à Administração Regional de Saúde (ARS) terrenos municipais para a construção de seis centros de saúde, de acordo com um contrato-programa que será discutido quarta-feira em reunião do executivo.

Em causa está a construção dos centros de saúde de Belém, Boavista, Carnide, Campolide, Alta de Lisboa Norte e de Benfica (Rua Rodrigues Miguéis). As obras deverão estar concluídas no prazo de dois anos, segundo a minuta do contrato-programa a assinar entre a câmara e a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, citada pela agência Lusa.

O direito de superfície dos terrenos cedido à ARS vigorará enquanto os serviços de saúde se mantiverem instalados nos edifícios a construir. O Centro de Saúde da Boavista deverá custar 500 mil euros, ocupando uma área de cerca de 500 metros quadrados de construção. A unidade de Belém ficará em 900 mil euros, com uma área de construção de 843 metros quadrados. Já o centro de Carnide está orçado em um milhão e 400 mil euros e terá uma área de construção de 1363 metros quadrado. A infra-estrutura de Campolide está estimada em 1,2 milhões de euros e terá uma área de construção de 1171 metros quadrados, enquanto a unidade da Alta de Lisboa Norte deverá custar 1,7 milhões de euros, para uma área de construção de 1686 metros quadrados.

Finalmente, prevê-se que o Centro de Saúde de Benfica fique em um milhão e 400 mil euros, contando com uma área de construção de 1363 metros quadrados. A carta de equipamentos de saúde, elaborada pelo pelouro da Acção Social, da vereadora Ana Sara Brito (PS), apontou para a necessidade de novas unidades nas áreas de influência dos centros de saúde de Benfica, Lumiar, Sete Rios, Olivais, Marvila, Ajuda e Alameda.

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