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Nova urbanização irá ocupar 60 hectares em Faro Imprimir E-mail

in Público, 04.05.2009

Uma urbanização com uma zona residencial, um parque urbano, um centro comercial da cadeia Dolce Vita, um hotel de quatro estrelas, uma área de saúde e residências assistidas para a terceira idade deverá começar a ser construída ainda este ano em Faro. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Faro, José Apolinário, disse que o projecto "é para começar a desenvolver no final deste ano" e que "já foi aprovado" o contrato com o arquitecto Fernandes de Sá.

"Vamos passar para a fase da discussão do plano urbano e a Câmara de Faro exige que 10 por cento da área de construção seja a custos controlados ou para realojamento", acrescentou o autarca. Segundo a autarquia de Faro, o empreendimento vai criar 5500 postos de trabalho directos e cerca de cinco mil postos de trabalho indirectos e terá um investimento global de 500 milhões de euros.

O empreendimento, denominado "Porta da Amoreira", vai ser projectado pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá e será edificado no Vale da Amoreira, junto a uma das mais movimentadas entradas da cidade - Estrada de São Brás de Alportel -, num terreno com cerca de 60 hectares, lê-se num comunicado de imprensa distribuído na semana passada.

A iniciativa do empreendimento pertence ao Fundo de Investimento Imobiliário Imogharb, em estreita articulação com a Câmara Municipal de Faro, e representa um investimento de 32 milhões de euros relativos à operação urbanística e de 500 milhões de euros na globalidade. O parque urbano deverá ocupar uma área de sete hectares e receberá o maior jardim do concelho, com um projecto assinado pelo arquitecto Sidónio Pardal, autor do Parque Urbano da Cidade do Porto.

O local onde vai ficar implantado o empreendimento Porta da Amoreira vai ter acessos directos à Via Infante (A22) e ao Aeroporto Internacional de Faro, "contribuindo para a criação de uma nova centralidade urbana e para a requalificação da entrada norte da capital do Algarve", diz-se também no comunicado de imprensa. O texto não faz qualquer referência ao número de fogos habitacionais que serão construídos.
José Apolinário diz que o complexo, que terá um grande centro comercial, criará 5500 postos de trabalho directos

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