Comemorando os 250 anos do plano de Lisboa de 1758 e com o fim de dinamizar o debate em curso sobre a reabilitação da Baixa de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu promover a realização de uma exposição de grande escala onde o processo urbano de reconstrução do seu centro pós-1755 é apresentado ao grande público e aos especialistas.
Entre 12 de Maio e 12 de Junho de 1758, uma série de decretos reais definiram o desenho urbano e arquitectónico, as regras administrativas e a engenharia financeira da renovação da Baixa de Lisboa, na sequência da sua destruição pelo terramoto de 1755. Este conjunto codificado de regras urbanísticas muito precisas constitui, provavelmente, o primeiro plano urbano em sentido moderno. Acresce a particularidade de ter sido concretizado.
A exposição organiza-se em três secções principais: 1) contextos e antecedentes; 2) o plano de 1758 em todas as suas perspectivas e características, com especial relevância para as questões metodológicas; 3) a evolução da área-plano da Baixa entre a 2ª metade do sec.XVIII e a actualidade, na qual se expõe a estratégia delineada pelo actual executivo para a revitalização da Baixa, baseada na implementação de medidas urbanísticas de fundo e pelo desenvolvimento de projectos âncora.
O projecto é co-organizado pela Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa, e comissariado por Ana Tostões, do Instituto Superior Técnico e Walter Rossa, da Universidade de Coimbra, com design a cargo do Atelier Henrique Cayatte.
A mostra foi inaugurada no dia 18 de Junho, às 18h00, e está aberta ao público desde o dia 19, no Páteo da Galé (Praça do Comércio), estando patente até ao dia 1 de Novembro, todos os dias das 11h00 às 19h00.
|